Ex-comandante do 8º BPM preso por suspeita de ligação com ''máfia do cigarro'', já havia sido preso em 2007

Josafá Pereira Dominoni foi comandante da PM em São Gabriel do Oeste

Da Redação


O tenente-coronel Josafá Pereira Dominoni, ex-comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar de Nova Andradina um dos presos da “Operação Avalanche” desencadeada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) e Corregedoria da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul. Ação deflagrada nesta sexta-feira (15), em Campo Grande, Coxim, Sidrolândia, Naviraí, Aquidauana e Dourados, já foi preso em 2007.

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Conforme apurou o Jornal da Nova, na época, o capitão e comandante da Polícia Militar de São Gabriel do Oeste, Josafá Pereira Dominoni, foi preso em Campo Grande. Ele ficou detido no quartel do Comando Geral da corporação.

O juiz auditor Alexandre Antunes disse que decretou a prisão de Dominoni a pedido de um major da PM, sob o argumento de que algumas provas do inquérito militar que investiga o capitão estariam “desaparecendo”.

O comandante foi investigado em crimes de corrupção como peculato e prevaricação. O caso correu em segredo de Justiça. Informação preliminar é que não chegou a ser condenado. 

Avalanche

O envolvimento com contrabando de cigarros do Paraguai voltou a expor servidores da cúpula da segurança pública de Mato Grosso do Sul nesta sexta-feira (15). Sete oficiais da Polícia Militar de MS foram presos em operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) contra o negócio ilegal que movimenta milhões por mês da chamada ‘máfia dos cigarreiros’.

 Ex-diretor do DOF Kleber Haddad Lane - Foto: André Bento

Um dos detidos comandou o DOF (Departamento de Operações de Fronteira), apontado como unidade de elite da Sejusp justamente para coibir crimes como o contrabando na região de fronteira. Kleber Haddad Lane, era titular até recentemente da Superintendência de Segurança Pública e Políticas Penitenciárias, um dos cargos mais importantes na estrutura do atual secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública de MS, Antonio Carlos Videira.

Para conseguir 7 mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juízo da Auditoria Militar de Mato Grosso do Sul, o Gaeco contou com apoio da Promotoria de Justiça da Auditoria Militar e a Corregedoria-Geral da Polícia Militar de MS.

Os indícios reunidos apontam para os crimes de organização criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

7 oficiais da PMMS com salários na faixa dos R$ 20 mil suspeitos de integrar a 'Máfia dos Cigarreiros', que lucra milhões com passagem de cigarro paraguaio - Foto: Divulgação

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